quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

CHAMADO! * Evangelista Antônio Francisco fala das agressões que já sofreu nas ruas de Araguaína

Ele recebeu o Página Gospel para falar sobre o seu trabalho missionário, as dificuldades que enfrenta há 3 anos de ministério “ambulante” - embora seja membro da Assembleia de Deus de Madureira – e projetos futuros.

FÉ!!!
Você deve ter visto em algum momento, passando pelas ruas de Araguaína, um pregador evangélico, utilizando um carro de som (modelo Pampa). Os locais onde ele evangeliza são: feirinha, praça das nações, feira do mercado municipal e terminal rodoviário. O nome dele é Antônio Francisco, comumente conhecido, ou pastor Francisco. “Tô com 46 anos e quero servir à Deus assim até Jesus voltar”.

Ele recebeu o Página Gospel para falar sobre o seu trabalho missionário, as dificuldades que enfrenta há 3 anos de ministério “ambulante” - embora seja membro da Assembleia de Deus de Madureira – e projetos futuros.

Dificuldades

O evangelista revela que já foi até agredido por pessoas “possessas”, bêbadas ou enraivecidas enquanto pregava, “Já amassaram a porta do meu carro, já me chutou, outras pessoas já veio me afrontar na rua, xingar, querer me tomar o microfone”, disse Francisco.

Outra dificuldade o missionário enfrenta no próprio ministério ao qual pertence e congrega regularmente, inclusive paga seus dízimos. Ele diz que ninguém da liderança da Madureira o auxilia no seu projeto evangelístico, seja visitando ou oferecendo suporte de alguma forma, porém todos apoiem o trabalho, “Em termos de acompanhamento, de incentivo não tem nada disso. Na realidade, acha bom, né? Acho que todo mundo acha bom, mas em termo de um apoio, assim, maciço dos irmãos, da minha Igreja, do próprio pastor acompanhar não tem”.

Sacrifício

Pastor Francisco afirma que abriu mão de seu sonho de ser corretor de imóveis, deixando o curso já iniciado para pregar a palavra em público.

“A vida espiritual é uma troca, é uma perda e ganha. Às vezes a gente se envolve no mundo materialista formar curso, aquilo tal e aí a obra de Deus, quando for querer fazer já é tarde demais, não dá mais tempo, já tá velho, tem outras coisa pra fazer... A obra de Deus, ela é urgente, não tem mais tempo pra gente tá esperando”.

Futuro

Além de negar seus próprios sonhos, Antônio se firma na promessa de que “tesouros” estão sendo guardados no céu como fruto do seu ministério popular.

Uma resposta do poder judicial deve marcar uma nova etapa na vida do missionário. Ele pretende evangelizar na CPPA (Casa de Prisão Provisória de Araguaína) e já tem a proposta encaminhada ao delegado que ficou de dar a resposta de liberação brevemente.

“Tô com o projeto e to só esperando a resposta do delegado de fazer uma campanha na CPP”, disse o pregador.

Apoio

Atualmente Francisco é amparado apenas por sua mãe que vende variedades de produtos em dois pontos de comércio no Shop Popular. Nas vezes em que serve comida aos dependentes químicos da feirinha, recebeu ajuda da Quitanda Dna Marlene, além de sua mãe que também prepara alguns tipos de comida como caldo por exemplo.


Fonte: Página Gospel / Adailton Santana

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