quarta-feira, 2 de julho de 2014

Saiam delas povo meu! * Gigantes caindo – O decréscimo da ICAR, CCB e IURD


Ilustração da Web
Saí do meio dela, ó povo meu, e livrai cada um a sua alma do ardor da ira do Senhor” Jeremias 51:45

A Congregação Cristã no Brasil figurou por anos como o maior grupo pentecostal do país. Hoje sua realidade é bem diferente. Ano a ano o número de fiéis vem caindo. Enquanto a Assembléia de Deus atrai 3,9 milhões de novos evangélicos a CCB registrou de um censo para outro uma retração de 200 mil adeptos. É o que publicou o Jornal Folha de São Paulo. Vejam a análise do sociólogo Ricardo Mariano sobre a transformação demográfica do Brasil:

ANÁLISE – “Em marcha, a transformação da demografia religiosa do país”

 ‘O Censo confirma as tendências de mudança radical da demografia religiosa nas últimas décadas: queda da hegemonia católica, avanço vertiginoso dos evangélicos e diversificação religiosa.

Liderada pela Renovação Carismática e apoiada na criação de redes de TV e no evangelismo midiático, a reação católica à expansão pentecostal fracassou.

O inchaço da categoria “evangélica não determinada” reduziu artificialmente o crescimento pentecostal. Mostra limitações do Censo, mas também pode estar sinalizando a expansão da privatização religiosa nesse grupo, situação em que o crente mantém a identidade religiosa e a crença, mas opta por fazê-lo fora de instituições.

Tal privatização resultaria da massiva difusão do individualismo, da crescente busca de autonomia em relação aos poderes eclesiásticos, à imposição de moralidades tradicionalistas, aos elevados custos do compromisso religioso. Ela pode ter ocorrido, em especial, entre indivíduos dos grupos mais beneficiados pelo crescimento da renda e das oportunidades no mercado de trabalho e no ensino superior.

O Censo também reitera o crescimento do pentecostalismo na base da pirâmide social: 64% dos pentecostais ganham até um salário mínimo, 28% recebem entre um e três salários, 42% têm ensino fundamental incompleto. Avança nos segmentos mais vulneráveis da população, nas periferias urbanas e regiões mais violentas, nas fronteiras agrícolas do Norte e do Centro-Oeste, onde a presença católica é rarefeita.

Causa surpresa o declínio, em números absolutos, de Congregação Cristã no Brasil e Universal do Reino de Deus. Elas perderam, respectivamente, 200 mil e 228 mil adeptos. Até então, só uma grande evangélica, a Luterana, havia declinado, o que se explica por ser uma denominação de tradição étnica pouco dedicada ao proselitismo.

Parte da “queda” (improvável, cabe frisar) da Congregação e da Universal decorre da indefinição da identidade denominacional de 9,2 milhões de evangélicos. Mas há outras hipóteses.

Fiel aos princípios de não fazer uso proselitista de mídias e não apelar para a oferta sistemática de serviços mágico-religiosos, a Congregação perde competitividade.

Já a Universal tem sido fortemente pressionada por igrejas que passaram a clonar seus métodos, especialmente a Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago (315 mil adeptos). Pela TV Record, Edir Macedo já acusou o golpe, ao atacar ferozmente o oponente, que, tal como Silas Malafaia, passou a ser estrategicamente apoiado pela Rede Globo.

Seus megatemplos desfavorecem uma sociabilidade fraternal e comunitária. E a ênfase na oferta ritual de soluções mágicas faz com que muitos frequentadores ajam mais como clientela flutuante. Eles pagam por serviços recebidos, mas refutam compromissos duradouros.

A Universal carece da capacidade de formar comunidades e da pregação de uma teodiceia redentora de longo prazo. É o que se propõem a fazer várias independentes o grande guarda-chuva “Assembleia de Deus”.’

Também vale lembrar as recentes dissidências da CCB. Irmãos insatisfeitos estarem migrando para os novos ministérios – CCA e CCJ.

Fonte: Ricardo Mariano Especial para a FOLHA

LIDERANÇAS EVANGÉLICAS ENVOLVIDAS ATÉ O PESCOÇO  COM A MAÇONARIA DO deus G.A.D.U


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