domingo, 8 de janeiro de 2017

Ele veio em mim morar desde os 85 agora a casa é sua!


Eu andei lhe procurando pela livraria DeCoLoRes do meu velho companheiro & poeta Zequinha lá pelos idos do final dos 70, Cansando de fumar todas por ai, comprei uma bíblia com a versão Católica. Contudo, os arroubos da minha juventude era de rebeldia, e acabei usando o “livro que furei entre ás páginas” e fiz de esconderijo para meus baseados ocasionais de maconha, os quais fumava na praça das nações, bem como em outras cidades do pais...eu era bem esperto hein!!!

Nos 85 retornei para a cidade de Araguaína a qual passava algumas temporadas junto com familiares. Dessa vez um jovem sonhador, o Alceu, dedilhava o seu violão curtindo Raul, Zé Ramalho, bem como entoava uma Canção do Espirito diferente que invadia a minha alma estranhamente, pois ali todos os dias o Alceu ia para a porta de casa relaxar ao som do seu instrumento chorador!.

Então deduzir que ele também era adepto da utopia da “Comunidade Alternativa” do movimento dos anos 70. Me aproximei do cara pois também era metido a músico e compositor brega do interior. Entrementes, agora tínhamos algo em comum (as drogas) deduzir!. Mas para a minha decepção ao nos apresentar como vizinhos ele me confabulou que era crente!...Eu tentei sair fora do careta pois a minha mãe, assim como a nossa “família tradicional católica” sempre me dizia que crente era coisa do capeta, ademais, essa gente berrava feitos bodes e pulavam como cabritos na igreja.

Passei uns dias sem procurá-lo, todavia, o seu som havia me fisgado, principalmente o diabo daquela canção dos crentes!, a qual me desafiava a resolução de alguns problemas interiores em relação ao amor e a compaixão ao próximo. - Pensei comigo, agora estou lascado, se eu fugir do cara ele vai desconfiar que é devido a sua religião...Noutro dia ele me convidou para ir em sua igreja Batista Missionária (localizada próximo a rodoviária)...Rejeitei o primeiro convite, porém devido  a sua insistência acabei aceitando os convites posteriores (nunca havia entrado numa igreja evangélica).

O reunião seria no meio da semana e o Alceu ajudava no louvor daquela pequena congregação ao lado do pé de manga. Eu  estava me sentindo um “peixe” fora da lagoa religiosa sentando naquele banco. Entrementes estava di boa, pois acabara de fumar um baseado (palha maranhense!). Na relação dos cânticos do louvor, pasmem!...estava a bendita canção que eu sempre ouvira meu vizinho Alceu ensaiar em sua casa...Por conseguinte a áurea daquele momento me levou numa viagem jamais sentida anteriormente. Parecia que as palavras daquela Canção do Espirito” falava comigo e se transformava num bálsamo para o meu espirito angustiado e solitário.

No dia seguinte já desejara ir novamente naquela congregação afagar a minha alma penada e pecadora, pôs mesteriosamente absorvir aquela nova proposta de vida baseada no amor e comunhão. Aquilo era novo para mim, pois jamais me sentira acolhido como um cidadão. Pois vinha de uma família desestruturada (pais separados!) e ali me sentir em “casa” Era como se eu estivesse perdido, e ali fora encontrado e acolhido pelo pai, Me sentir bem mesmo irmãos! Então, o sentimento de vingança e rancor que havia dentro de mim foi se dissipando e agora se transformou em “Justiça popular e social”..de quebra, blogueiro web evangelista.

Sim meus amigos & irmãos!, o mundo dar muitas voltas...quem diria hein! Aquele que usou a Bíblia para camuflar seus baseados de maconha...Agora esconde as Escrituras Sagradas dentro do seu coração, pôs é, veja como são as “Coisas” de Deus!). Aprendi novas regras de sociabilidade entre os meus semelhantes & irmãos, as quais tento colocar na prática em nossa comunidade...Cedi voluntariamente a minha “Casa” para o Kadosh habitar “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. João 14:23...Ir. Ryba.

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